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Falta (part. Rubel)

Joaquim

Reflexões sobre saudade e tempo em “Falta (part. Rubel)”

A música “Falta (part. Rubel)”, de Joaquim, explora a sensação de saudade a partir de detalhes simples do cotidiano, como “a risada da mãe no domingo” e “beber até o último pingo”. Esses elementos se transformam em símbolos de uma busca constante por algo que nunca se completa. O verso “O que falta / É o bom cobertor que eu já tenho / Como um bom cobertor que eu não tenho” destaca a ambiguidade do sentimento de falta: mesmo quando se tem algo, a sensação de ausência pode permanecer, mostrando que a insatisfação é mais interna do que ligada a objetos ou situações concretas.

A letra alterna entre lembranças nostálgicas e uma crítica ao presente, influenciada pelo álbum “Casas”, de Rubel. A repetição de “corre, corre, corre / Que nem um dia eu fiz” reforça a ideia de fuga, enquanto “O passado é lindo / Mas se o passado é o presente / O presente eu nunca quis” mostra a dificuldade de aceitar o agora e a tendência de idealizar o que já passou. A metáfora da flor, que “um dia colore o jardim / No outro acinzenta a paisagem finita”, ilustra como momentos felizes se tornam memórias distantes. O futuro, descrito como “uma miragem bonita sem fim”, representa um desejo que nunca se alcança. A parceria entre Joaquim e Rubel aprofunda o clima de reflexão, unindo estilos para expressar a complexidade da saudade e do tempo.

Composição: Joaquim / Léo Gomes / Martin Buckup / Rodrigo Negrão / Thiago Rocha. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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