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Quando Um Gaúcho Bombeia o Tempo

Joca Martins

Letra

    Quando setembro se alarga coa floração do varzedo
    Os potros xucros do campo se reclutam em rodeio
    O campo manda sem falta esses cavalos pra lida
    E o tempo manda na vida desses peões dos arreios

    Se o tempo vem chovedor, com pasto farto e aguada
    Firma a graxa na boiada pras tropas do patrão
    A cavalhada da encilha vem retoçamdo pras garras
    Na recolhida dos dias pras campereadas de peão

    Quando um campeiro botas as garras no seu pingo
    Bombeia o tempo pra clarear a situação
    Poncho de chova pra se acaso vier serrando
    Pala de seda pra um prenúncio de verão

    Quando um campeiro desencilha o seu cavalo
    No fim da lida e se abanca no galpão
    Um mate gordo pra bombear o horizonte
    Se desde ondonte vier negando a armação

    E se a oreada se prolonga aqui na estância
    Mermando a aguada e pelechando o chapadão
    Calmam as domas e as tropas de boi gordo
    Até que a chuva picaneie a brotação

    Composição: Eduardo Soares / Joca Martins. Essa informação está errada? Nos avise.

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