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Entono de Ginete

Joca Martins

Letra

    Larga patrício, essa gauada de vereda
    Tem pouca cerda mas meu tento é de primeira
    Não te preocupe, dá-lhe a tampa e me solta
    Se cai na volta, equilibro na soleira.

    As minhas "lata" vão cortando no sovaco
    Pois este caco hoje vai me "carrega"
    Se ele tem fama não faz mal eu também tenho
    Mato que eu lenho é obrigado a "queima".

    Vivo igual a outros tantos "to" no mundo de passagem
    Depois que subo pro lombo faço sempre boa viagem
    E o mulherio suspirando admira minha coragem
    E esse entono de ginete que carrego na imagem.

    Nunca tropei com cavalo que se manque
    Neste Rio Grande nos rodeios que andei
    Nem sei direito nessa lida campesina
    Se foi mais china ou aporreado abracei.

    De corpo erguido o braço bem espichado
    E bem sentado como quem senta num trono
    É o meu estilo de desafiar a sorte
    E só a morte é que termina com esse entono.


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