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De Fogões e Inverneiras

Joca Martins

LetraSignificado

    Um vento forte me reboja o pensamento
    Desquino um tento pra não ter o que pensar
    Atiro sonhos no banhado do potreiro
    E a noite grande vem me pôr a guitarrear.

    Traço caminhos pra seguir no outro dia
    E a alma encilha novos fletes a domar
    Nas invernadas que se perde na distância
    Mato essas ânsias extraviadas no cantar.

    (Fogões me agradam no clarim das inverneiras
    Almas campeiras que povoam o galpão
    São sonhos xucros mesclados com minuano
    Que esse aragano há muito tempo já domou)

    Lá fora a vida se desmancha em chuva fria
    Cordoando tropas, buscando se acomodar
    Um quero-quero se anuncia na coxilha
    Ensaia rimas de saudade a recordar.

    Negra parceira que o fogão te viu ausente
    E até o poente se perdeu do teu olhar
    Repasso rimas de fogões e inverneiras
    Almas campeiras que me põem a guitarrear.

    (Fogões me agradam no clarim das inverneiras
    Almas campeiras que povoam o galpão
    São sonhos xucros mesclados com minuano
    Que esse aragano há muito tempo já domou)

    Composição: Jari Terres / Joca Martins / Xiru Antunes. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por Viviane. Revisões por 2 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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