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Memorial do Tempo

Joca Martins

Letra

    Mundo velho já faz tempo
    Me adentro ao campo da alma
    São incursões verdadeiras
    Coisas de terra e capim
    Prolongamentos de mim
    Circunstâncias de uma raça
    Legendas de pátria gaucha
    Que não morrerá assim

    A sagração das taperas
    Guarda orações de silêncios
    Comungando com os ventos
    De quem já não vive nelas
    Pois assinalam querências
    Memorial de identidades
    Traduzindo no seu eu
    O coração da saudade

    Renovando a raça antiga
    Sem me apartar do que fui
    E o que sou é o bisavô
    Navegando no meu basto

    Ao cruza-las verifico
    Que é meu povo campo e alma
    Cavalo, encilha, guitarra
    O que assim me justifico
    E se no mais eu insisto
    Em frutificar saudades
    Porque é delas as verdades
    Conservando o que acredito

    Daí então este tempo
    Que as taperas assinalam
    Vive em mim nos meus cavalos
    O que assim me justifico
    Daí então este tempo
    Que as taperas assinalam
    Vive em mim nos meus cavalos
    O que assim me justifico

    Renovando a raça antiga
    Sem me apartar do que fui
    E o que sou é o bisavô
    Navegando no meu basto

    Composição: Joca Martins / Xiru Antunes. Essa informação está errada? Nos avise.

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