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Saudades, Elder

Johnny Hooker

Contraste entre liberdade e saudade em “Saudades, Elder”

Em “Saudades, Elder”, Johnny Hooker explora o conflito entre a admiração pela liberdade do outro e a dor da ausência. O verso “eu não admito, que admiro demais sua liberdade” deixa claro esse dilema: o narrador sente ciúme e saudade, mas também reconhece e até inveja a capacidade do outro de seguir em frente, algo que ele próprio não consegue. O uso do termo “piranha” no refrão, com tom irreverente e bem-humorado, reforça o lado passional da música e brinca com a tradição das baladas românticas brasileiras, subvertendo o drama típico da sofrência com sarcasmo e leveza.

A influência de Marília Mendonça e do universo da sofrência aparece na abordagem da entrega desigual e da frustração amorosa, temas centrais do gênero. O videoclipe, inspirado no clima onírico de “Cidade dos Sonhos”, de David Lynch, se conecta à letra em imagens como “nós no mar sob a luz da Lua procurando embarcação” e “mentiras soltas ao vento”, que sugerem busca, incerteza e a mistura entre realidade e fantasia. O refrão também destaca a dor de ver o outro seguindo a vida nas redes sociais, como em “stories bebendo cerveja com outro”, tornando a saudade ainda mais atual. No fim, a música mistura sinceridade e humor, transformando a dor da perda em uma celebração dramática e irônica do amor não correspondido.

Composição: Johnny Hooker. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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