Freaks

Inclusão e orgulho das diferenças em “Freaks” de Jordan Clarke

A música “Freaks”, de Jordan Clarke, traz uma mensagem clara sobre aceitação e pertencimento. O termo “freaks”, que normalmente carrega um tom pejorativo para pessoas consideradas diferentes ou excluídas, é ressignificado na canção como símbolo de orgulho. Nos versos “Come to the land of the lost and lonely” (“Venha para a terra dos perdidos e solitários”) e “We’ll be one big family of freaks” (“Seremos uma grande família de esquisitos”), Clarke convida quem se sente à margem a encontrar acolhimento em uma comunidade que valoriza a diversidade. A música reforça que não é preciso se encaixar em padrões para ser aceito e que as diferenças podem unir e fortalecer as pessoas.

O contexto de “Freaks” está ligado ao Eurovision, evento conhecido por promover a inclusão. Isso aparece nas referências a diferentes idiomas, como “me, you / Yo, tu / Or moi, vous” (“eu, você / eu, tu / ou eu, vocês”), mostrando que o desejo de aceitação é universal, independente de cultura ou origem. A letra também aborda experiências de rejeição, como em “I’ve been locked in the locker / I was picked last in soccer” (“Fui trancado no armário / Fui o último escolhido no futebol”), mas transforma essas vivências em força coletiva. Ao propor que todos podem ser “reis e rainhas da tragédia”, Clarke incentiva a autovalorização e a construção de laços baseados no respeito e na empatia, tornando “Freaks” um verdadeiro hino de empoderamento para quem já se sentiu excluído.