Falsas Razões

Reflexões de um Amor Perdido em 'Falsas Razões' de Jorge Aragão

A música 'Falsas Razões' de Jorge Aragão é uma profunda reflexão sobre arrependimento e a dor de perder um amor. A letra começa com o eu-lírico se lamentando por não ser feliz, reconhecendo que a angústia que sente é uma consequência justa de suas próprias ações. Ele admite que a certeza de ter a amada ao seu lado o fez agir de maneira deturpada, guiado por razões equivocadas. Essa autocrítica é um ponto central da canção, onde o protagonista reconhece seus erros e a repetição de comportamentos que machucaram a pessoa amada.

A repetição da frase 'Sei agora o tolo que fui eu, valoriza quando já perdeu' reforça a ideia de que o eu-lírico só percebeu o valor do que tinha após perder. Essa realização tardia é um tema comum em canções de amor e arrependimento, mas Jorge Aragão a aborda com uma sinceridade que toca profundamente o ouvinte. A dor da perda é simbolizada pela 'mesma Lua' que continua a brilhar no céu, indicando que, apesar de tudo, o mundo ao redor permanece inalterado, enquanto o eu-lírico sofre internamente.

A música também destaca a ironia da vida e do amor, onde muitas vezes só damos valor às coisas quando já não as temos mais. A repetição de erros e a tentativa de consertá-los sem sucesso é uma experiência universal, e Jorge Aragão a traduz em uma melodia melancólica e introspectiva. A canção é um convite à reflexão sobre nossas próprias ações e a importância de valorizar o que temos antes que seja tarde demais.