
Charles, Anjo 45
Jorge Ben Jor
A celebração do herói popular em “Charles, Anjo 45”
“Charles, Anjo 45”, de Jorge Ben Jor, apresenta a figura do malandro carioca como um herói popular, símbolo de justiça e esperança para as comunidades marginalizadas. Inspirado em personagens reais como Charles Antônio Sodré e o marinheiro Avelino Capitani, Charles é descrito como “protetor dos fracos e dos oprimidos” e “Robin Hood dos morros”. Mesmo vivendo à margem da lei, ele é visto como alguém que equilibra as injustiças sociais do morro, sendo admirado e respeitado pelos moradores.
A letra destaca o impacto da ausência de Charles, preso e enviado para uma colônia penal, na vida da comunidade: “Pois o morro que era do céu / Sem o nosso Charles / Um inferno virou...”. O retorno do personagem é motivo de grande celebração, marcando a volta da paz e do orgulho local. A festa, com “batucada”, “feijoada”, “whisky com cerveja” e “saraivada de balas pro ar”, mistura elementos da cultura popular e da malandragem, mostrando como Charles se transforma em um mito coletivo. Durante o regime militar, a música gerou polêmica por ser vista como apologia ao banditismo, mas Jorge Ben Jor usa a história para ressaltar a resiliência e a esperança das periferias, que enxergam em figuras como Charles um símbolo de resistência e justiça diante das dificuldades do dia a dia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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