
Cigana
Jorge Ben Jor
Desejo e mistério na figura feminina em “Cigana”
Em “Cigana”, Jorge Ben Jor transforma a personagem-título em um símbolo de desejo, mistério e liberdade. A música vai além de uma simples descrição física, como se vê no verso “meia feiticeira, meia anjo”, que destaca a dualidade da mulher: ao mesmo tempo sedutora e inocente, mágica e pura. Essa ambiguidade reforça a ideia de que a paixão é imprevisível e foge ao controle, algo evidenciado pela repetição marcante do nome “Cigana” ao longo da canção, criando um clima quase hipnótico.
O contexto do álbum “Negro É Lindo” e a mistura de ritmos como samba, soul, funk e rock dão à música uma atmosfera envolvente e descontraída, tornando a figura da cigana ainda mais vibrante. As descrições “cabelo sem jeito”, “sorriso branco” e “pele cor de jambo” valorizam uma beleza natural e autêntica, celebrando a diversidade. Quando o cantor afirma “você não me engana”, ele reconhece o jogo de sedução, mas admite o fascínio irresistível que sente. Assim, “Cigana” é uma homenagem à paixão intensa e à atração pelo que é livre, indomável e autêntico.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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