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A dualidade existencial e poética em “Sea” de Jorge Drexler

Em “Sea”, Jorge Drexler explora a ambiguidade do título, que em espanhol significa o verbo “ser” e, em inglês, remete ao mar. Essa escolha reforça o tema central da música: aceitar a imprevisibilidade da vida e se entregar ao fluxo dos acontecimentos. O refrão “E que seja o que for” sintetiza essa postura de aceitação diante do desconhecido, enquanto a imagem da moeda girando no ar simboliza as decisões incertas e a disposição para aceitar qualquer resultado, sem tentar controlar o destino.

A letra faz um balanço do percurso da vida, reconhecendo as dificuldades já superadas — comparadas a “sarampões” — e os altos e baixos, como as marés. O verso “Eu levo o teu sorriso como bandeira” mostra que, mesmo diante das incertezas, existe um afeto ou lembrança que serve de guia e conforto. Drexler rejeita certezas absolutas, como em “Não acredito na eternidade das brigas / Nem nas receitas da felicidade”, defendendo uma postura aberta e flexível diante da existência. Ao “soltar a canção na ventania”, ele reforça a ideia de desapego e liberdade, permitindo que a mensagem alcance quem estiver disposto a ouvi-la. A interpretação de Mercedes Sosa ampliou a profundidade emocional da música, destacando a universalidade dessa entrega confiante ao destino.

Composição: Jorge Drexler. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.

Enviada por marcio e traduzida por Victor. Revisões por 3 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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