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O Poeta Marginal

Jorge Foques

Contraculturalmente falando
Na temática e medíocre Idade
Que o Poeta Marginal
Pintou pela cidade
Pra fazer Lixeratura e Comunicação
E a atual livrofofia
Nos convida para um prefácio interessante
Mostra, intelectualmente gente grande
Como condição primeira
Contra a alienação

Tinha a cara de sacana
O maldito cara da canção Proselitista
Dialético por essa vocação ligeira
De saber fazer Política por Opção
Preocupado com a tal mania demagógica
Em falar tão sério
Das coisas que se brincam lá no Ministério
Badalado pela cômica situação

O Cabelo-dos-bichos não incomoda
O sarcástico beato trabalhando
Mimeografando a primeira edição:
"O Baixo Teor Informático Oriental"
Com a sua grande barba branca
E os olhos assustados com a Yoga Ocidental
Falava de uma nação periférica
Caótica imprudência, mas fundamental

Sei que o livro publicado e autografado
Pela Divina Constância
Intitulado: "Crítica Experimental"
Não vendeu tão bem quanto
"Os Sonhos Eróticos do cachorro..."
Que eu vi por aí
Desbundado e surpreso, apesar
De toda essa vã filosofia, descara
"A Ideologia da Cadeira da Mulata"
E gostou daqui.

O Poeta Marginal
É um velhinho doido
Sob um forte signo Ameliano
Da eclipse moral
Um anticabralino e introdutor
Dessa geração.

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