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Os meus olhos que outrora estes campos
Espelhavam alegria da fauna a cantar
Refletiam rios montes e matas
Onde a passarada brincava de amar

São os mesmos olhos de agora
Reduto de lagrimas de imenso pesar
Pois já não existe fauna nem flores
E espelham profunda tristeza no olhar

Na praça o menino descalço
Implorando migalhas pra se alimentar
E nos palacetes orquestrando cigarras
Se escuta algazarra de voz senhoriais
Pois em seus campos não se ouvem lamento
Só o choro do vento vergando os trigais

Fui criado a beira da sanga
Olfateando pitanga pesquei lambari
E num quadro de rara beleza
A mãe natureza respeitar aprendi

Mas a ganância matou nosso rio
E o ciclo do cio num repente acabou
Conseqüência a fome na vila
Engrossando a fila da miséria e da dor

E o menino tão solto na rua
Sobre o sol e a lua não pediu pra nascer
Essa lagrima que corre em seu rosto
Esconde o desgosto que o mundo não vê
E os meus olhos buscam infinito
E quase num grito perguntam por que

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Composição: Amauri Beltrão De Castro / Jorge Guedes. Essa informação está errada? Nos avise.

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