Mandou Me Chamar

A Chamada Divina: Explorando 'Mandou Me Chamar' de Jorge Trevisol

A música 'Mandou Me Chamar' de Jorge Trevisol é uma profunda reflexão sobre a presença divina e a relação íntima entre o ser humano e Deus. A letra começa com uma pergunta retórica: 'Quem é Esse que conhece e jamais se esquece do Universo?' Essa linha sugere a onisciência de Deus, que conhece cada detalhe da criação e nunca se esquece de nada. A ideia de que Deus parece estar longe, mas ao mesmo tempo está tão perto, reflete a dualidade da experiência espiritual, onde a transcendência e a imanência de Deus coexistem.

A segunda estrofe destaca a influência de Deus na arte e na inocência das crianças: 'Quem é Esse que os poetas rimaram tanto em suas poesias, que o canto dos pequeninos faz-nos sentir Dele nostalgia?' Aqui, Trevisol sugere que a inspiração divina permeia a criatividade humana e a pureza infantil, evocando um sentimento de saudade ou nostalgia pelo divino. Essa nostalgia pode ser interpretada como um anseio espiritual, uma busca pelo sagrado que está presente em todos nós.

A terceira estrofe utiliza a metáfora do Sol para descrever a presença de Deus: 'Quem é Esse que no Sol mostra Seu olhar com intenso brilho?' O Sol, com seu brilho intenso, é um símbolo da luz divina que ilumina e guia. A presença de Deus é vista em todos os aspectos da vida, desde a natureza até as interações humanas. A repetição das perguntas 'Quem é esse que me chama? Quem é esse que me ama?' reforça a ideia de um chamado divino pessoal e amoroso. A música culmina com a missão de evangelizar e entregar todo o amor a Deus, destacando a responsabilidade e o compromisso do fiel em responder a esse chamado divino.