Celacanto

O amor raro e profundo em "Celacanto" de Jorge Vercillo

Em "Celacanto", Jorge Vercillo utiliza o peixe pré-histórico como metáfora para um amor raro e valioso, comparando-o a um "fóssil vivo" que resiste ao tempo e às adversidades. A escolha do celacanto destaca a ideia de que esse sentimento é uma exceção, algo quase impossível de ser encontrado, o que reforça a singularidade e profundidade da relação descrita na música.

A atmosfera tranquila da canção aparece em versos como “Eu julguei o amor espécie em extinção / Até surgir você no meu coração”, mostrando que o surgimento desse amor é visto como um acontecimento extraordinário, capaz de transformar o mundo interior do narrador. O trecho “Precioso e tão raro de se achar, / Esse amor é um acalanto, / Celacanto solitário no mar” reforça a sensação de consolo e exclusividade, sugerindo que esse amor surge das profundezas e só se revela em momentos especiais, assim como o próprio celacanto. Dessa forma, a música celebra a descoberta de um amor profundo, sereno e transformador, despertando sentimentos de surpresa, gratidão e encantamento.