
Face de Narciso
Jorge Vercillo
Ambiguidade do amor em "Face de Narciso" de Jorge Vercillo
"Face de Narciso", de Jorge Vercillo, explora as contradições do amor ao usar o mito de Narciso como ponto de partida. O título faz referência ao personagem da mitologia grega que se apaixona pela própria imagem, trazendo à tona a ideia de que o amor pode ser tanto um caminho para o autoconhecimento quanto para o egoísmo. Quando Vercillo canta: “Face de Narciso por capricho se espelhou / Mas se ela me olha assim, é lindo, / Ali eu sei quem sou”, ele mostra como o olhar do outro pode tanto alimentar a vaidade quanto ajudar a revelar nossa verdadeira identidade. Essa dualidade aparece ao longo da música, questionando se o amor é libertador ou aprisionador, altruísta ou egocêntrico.
O próprio Jorge Vercillo já afirmou que a canção é uma homenagem aos ciumentos, o que aprofunda a análise da letra. O ciúme surge como um reflexo dessa ambiguidade, oscilando entre o desejo de união e o medo da perda. As perguntas presentes na música, como “Será desapego ou possessão?” e “É platônico ou será real?”, mostram a busca por respostas em meio a sentimentos contraditórios. A letra também destaca que o amor reúne opostos, como em “Não existe a espada sem a lira, / O espinho sem a flor”, sugerindo que dor e prazer, conflito e harmonia, fazem parte de qualquer relação. No final, Vercillo reconhece que o amor é multifacetado, podendo ser “chave” para uns e “prisão” para outros, e que sua compreensão é sempre pessoal e única.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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