Papel Machê

A Delicadeza e Efemeridade dos Sentimentos em 'Papel Machê' de Jorge Vercillo

A música 'Papel Machê' de Jorge Vercillo é uma obra que utiliza metáforas visuais e sensoriais para explorar temas de amor, renascimento e a efemeridade dos momentos. A letra começa com imagens vibrantes como 'Cores do mar, festa do sol', sugerindo um cenário de beleza e vivacidade, que se alinha com a sensação de estar apaixonado ou de viver plenamente.

O refrão 'Brinquedo de papel machê' é uma metáfora central na música. O papel machê, material frágil e delicado, é usado aqui para representar a natureza efêmera e preciosa dos sentimentos e dos momentos felizes. A ideia de dormir no colo do ser amado e 'tornar a nascer' evoca uma sensação de conforto, segurança e um novo começo, reforçando a ideia de renovação que o amor pode trazer.

Além disso, a repetição de cores e elementos da natureza ao longo da música, como 'lilás cor do mar' e 'seda cor de batom', adiciona uma camada de profundidade à interpretação, sugerindo que o amor é tanto uma experiência sensorial quanto emocional. A insistência de que nada vai 'desbotar' reforça a esperança de que, apesar da natureza efêmera dos momentos, o sentimento permanecerá vivo e colorido.