
Vira de Coimbra
José Afonso
Memórias e saudade em “Vira de Coimbra” de José Afonso
“Vira de Coimbra”, de José Afonso, explora a relação entre a efemeridade dos amores estudantis e a permanência das memórias e tradições de Coimbra. O trecho “Dizem que amor de estudante / Não dura mais que uma hora / Só o meu é tão velhinho / Inda não se foi embora” desafia a ideia de que os romances universitários são passageiros, mostrando que, para muitos, o vínculo emocional com a cidade e suas experiências permanece mesmo após o fim dos estudos.
A letra traz um retrato nostálgico de Coimbra, destacando símbolos como as guitarras, as tricanas e as capas negras dos estudantes, elementos fundamentais para a identidade local. A menção ao rio Mondego, em “Fui encher a bilha e trago-a / Vazia como a levei / Mondego que é da tua água / que é dos prantos que eu chorei”, funciona como metáfora para a saudade e a sensação de perda, sugerindo a busca por algo que já não se pode recuperar. A presença de uma quadra inspirada em António Nobre reforça o tom melancólico e conecta a tradição literária à música popular de José Afonso. Assim, “Vira de Coimbra” celebra as raízes culturais e afetivas da cidade, reconhecendo ao mesmo tempo a passagem do tempo e a transformação das experiências vividas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de José Afonso e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: