
Saudades de Coimbra
José Afonso
Memórias e saudade em “Saudades de Coimbra” de José Afonso
Em “Saudades de Coimbra”, José Afonso utiliza imagens marcantes para expressar a ligação afetiva com a cidade e o tempo vivido ali. O verso “a sombra da minha capa / que deu no chão, abriu em flor” traz um forte simbolismo: a capa, tradicional entre os estudantes de Coimbra, representa a experiência universitária e a transformação das lembranças em algo belo e duradouro, como flores que surgem do passado. Essa metáfora reforça o sentimento de saudade e a importância das memórias construídas na cidade.
A letra é marcada por nostalgia e amor, exaltando Coimbra como um lugar essencial para quem a conheceu. Isso fica claro em versos como “Quem te não viu anda cego / Quem te não ama não vive”, que mostram o valor único da cidade para seus habitantes e ex-alunos. José Afonso, ao reinterpretar o Fado de Coimbra, presta homenagem tanto à tradição musical quanto à sua própria trajetória, citando locais emblemáticos como o Choupal e a Lapa, que funcionam como pontos de referência afetivos e geográficos. Assim, a canção celebra a herança cultural de Coimbra e transforma a saudade em um sentimento universal, tornando-se um tributo caloroso à cidade e às lembranças que ela inspira.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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