
A Verdade Sempre Aparece
José Augusto
Em “A Verdade Sempre Aparece”, ruptura e dignidade
“A Verdade Sempre Aparece” não é um lamento romântico, e sim um rompimento com limites claros. O eu lírico decide encerrar a relação e expõe o jogo de culpa e as promessas vazias. Quando surgem “Você diz que a culpa é minha” e “Sempre mentindo / E jurando um amor que não tem”, a manipulação fica à mostra. O refrão “Mas um dia / A verdade escondida aparece” funciona como convicção moral e aviso: quem mente pode acabar “sem ninguém”. O tom é de cansaço lúcido e firmeza, sem sede de revanche, reforçado por “já não devo pensar em regresso” e pelo corte direto do sofrimento: “Eu não quero viver mais sofrendo / Por um amor / Que não traz alegria pra mim”.
Composta por Edson Ribeiro e Hélio Justo e gravada por José Augusto em 1973, “A Verdade Sempre Aparece” consolida a marca da desilusão honesta que impulsionou as vendas do álbum de estreia e firmou o cantor na música romântica. A linha “Se eu soubesse... com você eu jamais sairia / Só pra não conhecer o amor” tem duplo sentido: literalmente, ele preferiria não ter “conhecido” esse amor por ter sido falso; em leitura irônica, questiona a ideia de “conhecer o amor” como iniciação, sugerindo que o vivido não foi amor, e sim engano. No conjunto, a canção sustenta uma mensagem simples e contundente: a mentira corrói, a verdade aparece e a escolha saudável é preservar a dignidade e seguir em frente.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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