
Sinal Vermelho
José Augusto
A espera angustiante em “Sinal Vermelho” de José Augusto
Em “Sinal Vermelho”, José Augusto utiliza o sinal de trânsito como uma metáfora para a sensação de impotência diante de situações que fogem ao controle, especialmente quando se trata da espera por alguém amado. O verso “fumou mais de mil cigarros nervoso” destaca o estado de ansiedade extrema do narrador, mostrando como a espera se transforma em sofrimento físico e emocional. Esse detalhe reforça a tradição das canções românticas de José Augusto, conhecidas pelo desabafo intenso e pela exposição da vulnerabilidade.
A música é uma adaptação da italiana “Semaforo Rosso” e mantém a ideia de que os sinais de trânsito – representados pelo “sinal que não abre” – parecem conspirar contra o reencontro, ampliando o sentimento de frustração. A letra enfatiza a passagem lenta do tempo e a sensação de que tudo está parado, como em “não sei porque o tempo não corre / será que o fizeram parar”, reforçando o desespero de quem espera. O sofrimento é tão intenso que o narrador chega a duvidar de sua própria sanidade: “Penso até que um dia eu não vá suportar / E perca de uma vez a razão”. Assim, “Sinal Vermelho” retrata de forma clara a angústia de quem vive à mercê de fatores externos, usando a metáfora do trânsito para ilustrar a espera dolorosa e a dificuldade de lidar com a ausência de quem se ama.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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