
Pêlos
José Claudio Machado
Tradição e orgulho campeiro em “Pêlos” de José Claudio Machado
Em “Pêlos”, José Claudio Machado demonstra profundo conhecimento do universo campeiro ao citar 28 diferentes pelagens de cavalos. Essa escolha não é apenas técnica, mas revela um orgulho pelas experiências vividas no campo e uma valorização da cultura gaúcha. O trecho final, “Só me falta o potro mouro / Que é pra sentar meus arreios”, ganha ainda mais significado ao se saber que a música foi inscrita em um festival cujo prêmio era justamente um potro mouro. Assim, o desejo do narrador se conecta diretamente à expectativa real do compositor naquele momento, tornando a letra ainda mais pessoal e contextualizada.
A canção retrata cenas do cotidiano rural, como em “reculutando a potrada” e “corro as varas da mangueira”, expressões típicas do trabalho no campo do Rio Grande do Sul. Ao listar as pelagens e características dos cavalos que já domou, o narrador mostra não só habilidade, mas também respeito e afeto pelos animais. O orgulho do trabalho campeiro aparece na forma simples e direta de narrar, sem idealizações, mas com atenção aos detalhes que compõem a vida rural. Dessa forma, “Pêlos” se torna um inventário afetivo e cultural, celebrando a diversidade dos cavalos e a riqueza da tradição gaúcha.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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