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António Batista

José da Câmara

A noite era breu de medos tamanhos
Só ele e o céu em terra de estranhos
Os olhos cansados pesavam saudades
Coração nas mãos batendo ansiedades
O Burro carregado, a fronteira á vista
E o medo agarrado ao contrabandista

António Batista
Foi contrabandista
Em terras de Espanha
Desde pequenino
Conhece o caminho
E o frio que se apanha
Veredas estreitas
Os olhos á espreita
Á espreita do perigo
António lá ia
Naquela agonia
Dum guarda escondido

Ai valha-me Deus, dizia baixinho
Tão grandes os céus, tão longo o caminho
Dormia em segredo á beira dum rio
E a manta do medo tapava-lhe o frio
Vestia a coragem de quem vai morrer
Ao passar a fronteira que o vira nascer

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