
Brincar de Esconder
José Fortuna
Infância, perda e memória em "Brincar de Esconder"
Em "Brincar de Esconder", José Fortuna transforma a brincadeira infantil de se esconder em uma metáfora delicada para a perda precoce e a morte. A letra destaca esse paralelo ao descrever a menina que "ia se esconder" ao ser colocada no caixão branco, suavizando a tragédia para o olhar infantil, mas deixando clara a dor da ausência e a dificuldade de compreender a morte na infância.
A canção é marcada por um tom nostálgico e melancólico, reforçado pelas lembranças do pomar e da infância compartilhada, que "o tempo levou". O tempo aparece como agente da saudade e da maturidade forçada pelo luto, especialmente nos versos "só quando cresci pude adivinhar / Que ela virou estrela no céu tão alto, que eu nunca pude alcançar". A imagem da estrela representa a distância definitiva entre vivos e mortos e sugere uma tentativa de consolo diante da perda. O verso final, "nunca mais eu pude brincar de esconder", resume a ideia de que certas experiências e inocências se perdem para sempre após um trauma, marcando a infância com uma dor que permanece viva na memória.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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