Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 134

Decifrando

José Fortuna

A mata virgem é sertão, água parada é lagoa
Cana moída é bagaço, dente de ouro é coroa
Ronco no céu é trovão, a chuva fina é garoa
Tudo o que é bom dura pouco, o que é demais logo enjoa

Calor demais é mormaço, pé de boi é mocotó
Quem canta de graça é galo, quem vai na onda é coió
Amor ingrato é desprezo, desprezado vive só
Se fica perto padece, se vai pra longe é pior

Casa caída é tapera, córrego grande é ribeirão
Trio no mato é picada, alto de morro é espigão
Chuva grossa é tempestade, festa na roça é função
Suspiro longo é saudade, soluço triste é paixão

Boi arisco é pantaneiro, cavalo xucro é pagão
O marrueiro é saudoso, nego velho é pai joão
Que vive triste e calado, lembra da ingratidão
A mãe preta que foi morta no tempo da escravidão

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de José Fortuna e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500


Opções de seleção