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Tapera De Chico Leite

José Fortuna

Aquela tapera velha lá no bairro da pedreira
Fica à beira de um caminho, no meio da trepadeira
Quando passo lá me lembro daqueles tempos primeiros
Lá morava chico leite, um caboclo violeiro
Lá saía grandes festas nos dias de são joão
Lá louvavam o padroeiro numa grande procissão
Acompanhando com música e tiro de rojão
O eco abeirava o rio que estremecia o sertão
De noite era folguedo, tinha samba no terreiro
Doutro lado arrasta pé, pras mocinhas dançadeiras
Na sala tinha o catira, disputa dos violeiros
Lá na cozinha as comadres davam no café o tempero
Quem é bom atura pouco neste mundo enganador
Um dia o chico morreu e deus para o céu o levou
Com a morte desse caboclo, o sertão inteiro chorou
Os dias de são joão lá ninguém mais festejou
Hoje naquela estrada quem passa tem que chorar
A tapera está caindo coberta de um cipoal
No esteio velho da casa veio a coruja morar
Aonde o chico morreu, deixou a dor no lugar

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