Rua Dois
José Mauro
Solidão e esperança em "Rua Dois" de José Mauro
"Rua Dois", de José Mauro, começa com uma recusa em explicar sentimentos ou destinos: "Nunca me pergunte aonde vai minha voz / Caco de voz". A expressão "caco de voz" transmite a ideia de uma voz fragmentada, marcada pelo desgaste e pelas dificuldades vividas. Esse tom de fragilidade se estende ao longo da música, reforçado pela menção à perda da paz e das esperanças, o que evidencia um momento de desilusão e cansaço diante da vida.
A letra cria um cenário de solidão e resignação, com imagens como "rua triste, cabisbaixa" e o vento que passa, sugerindo um ambiente melancólico. O ciclo entre noite e dia – "Noite, vem já / Sol, vem depois" – funciona como metáfora para os altos e baixos emocionais, ou para a espera de um recomeço após um período difícil. O pedido para que a rua e o sonho durmam, junto ao convite para a lua cantar um "luar tão frio", mostra a busca por alívio, seja no sono ou na fantasia, enquanto se espera por liberdade: "Sonhando e vou / Respirar livre, franco / Já". A trajetória de José Mauro, marcada por reclusão e dedicação à arte, se reflete nessa atmosfera introspectiva e na esperança contida que a canção transmite.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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