Tristeza

Persistência da dor e busca de alívio em “Tristeza”

Em “Tristeza”, Josh explora a sensação de sofrimento contínuo e a dificuldade de superá-lo. A repetição do verso “Hoje a tristeza é igual” destaca como a dor emocional se mantém presente, criando uma rotina de sofrimento que parece não ter fim. O trecho “Dor cobre dor, o Sol vai-se pôr” reforça essa ideia, mostrando que a tristeza se acumula e se torna uma companhia constante, enquanto o pôr do sol simboliza o encerramento de mais um dia sem esperança de mudança.

A música também apresenta o conflito entre o desejo de esconder a dor e a vontade de recomeçar. Isso fica claro em versos como “Tapar com um lençol a sombra e o horror” e “Abre a cortina, é um novo dia”, que mostram a tentativa de deixar o sofrimento para trás, mesmo quando tudo parece igual. Referências como “fazer festas ao ego” e “deixar no passado o riso bem guardado” sugerem que o artista já tentou disfarçar a dor com orgulho ou se apegar a lembranças felizes, mas agora enfrenta a solidão de forma direta, como em “Só a solidão quer ter a minha mão”. O contexto do álbum e a participação no Festival da Canção 2025 reforçam o tom confessional da música, convidando o público a se identificar com a experiência da tristeza e a encontrar empatia nesse processo.