Canto de Oxum

A Força e a Beleza de Oxum em Canto de Oxum

A música 'Canto de Oxum', interpretada por Josii Yakecan, é uma celebração à divindade Oxum, uma das orixás mais reverenciadas nas religiões afro-brasileiras, como o Candomblé e a Umbanda. Oxum é conhecida como a deusa das águas doces, das cachoeiras, da fertilidade, do amor e da beleza. A repetição dos versos 'O Sol brilhou, o vento soprou, e Oxum cantou' cria uma atmosfera de reverência e conexão com a natureza, destacando a presença divina de Oxum em elementos naturais como o sol e o vento.

A letra enfatiza a serenidade e a doçura de Oxum, que canta nas águas serenas do rio e leva seus encantos para o mar. Essa imagem poética reforça a ideia de que Oxum é uma figura maternal e protetora, que cuida das águas e, por extensão, de todos os seres que delas dependem. A repetição da frase 'És mãe e rainha das cachoeiras' sublinha a importância de Oxum como uma figura central na mitologia afro-brasileira, simbolizando a força e a beleza das águas.

A música também possui um caráter meditativo e espiritual, com sua melodia suave e repetitiva, que convida o ouvinte a entrar em um estado de contemplação e conexão com o divino. A presença instrumental entre os versos reforça essa atmosfera, permitindo que a mensagem de devoção e respeito à Oxum seja absorvida de maneira profunda e introspectiva. 'Canto de Oxum' é, portanto, uma homenagem à divindade das águas, celebrando sua beleza, poder e importância na vida dos devotos.