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Boate Azul / Som de Cristal / Casa Dos Prazeres (Pout-pourri)

Josino & Rafael

Doente de amor procurei remédio na vida noturna
Como a flor da noite em uma boate aqui na zona sul
A dor do amor é com outro amor que a gente cura
Vim curar a dor deste mal de amor na boate azul

E quando a noite vai se agonizando no clarão da aurora
Os integrantes da vida noturna se foram dormir
E a dama da noite que estava comigo também foi embora
Fecharam-se as portas sozinho de novo tive que sair

Sair de que jeito, se nem sei o rumo para onde vou
Muito vagamente me lembro que estou
Em uma boate aqui na zona sul
Eu bebi demais e não consigo me lembrar se quer
Qual era o nome daquela mulher
A flor da noite da boate azul

A casa noturna se mantém à noite em clima de festa
De longe se ouve vários instrumentos de cordas e metais
Boêmios bebendo, cantando e dançando ao som da orquestra
Um som estridente que lhe deu o nome de som de cristal

A casa noturna boate falada, lugar de má fama
Com as portas abertas durante a noite entra quem quiser
Porém nesta noite, sem que eu esperasse, entrou uma dama
Fiquei abismado porque se tratava da minha mulher
Ela se cansou de dormir sozinha esperando por mim
E nesta noite resolveu dar fim a sua longa e maldita espera

Ela não quis mais levar a vida de mulher honrada
Se na verdade não adiantou nada ser mulher direita conforme ela era
Ela decidiu abandonar o papel de esposa
Para viver entre as mariposas que fazem ponto naquele local
A minha vida muito mais errante agora continua
Transformei a esposa em mulher da rua
A mais nova dama do som de cristal

Eu recordo ainda não faz muito tempo
Que cego de amor ouvi dos lábios teus
Leva-me contigo que serei honesta
Te respeitarei eu juro por Deus
Suas amiguinhas morrendo de inveja
Ao vê-la sair daquele lugar
Ainda diziam que Deus te acompanhe
De mulher vulgar vai virar madame
Faça o impossível para não voltar

O caminho honrado é cheio de espinho
Todo meu esforço foi tempo perdido
Pau que nasce torto sempre morre torto
E você não soube ter um só marido
Quem já conheceu a casa dos prazeres
Não consegue mesmo ser uma senhora
Volte novamente para seu lugar
Onde muitos homens vão para comprar
A felicidade por algumas horas

E quando chegar a velha morada
Pra se desculpar diga que eu não presto
Pouco me importa se você mentir
Eu sei muito bem o quanto sou honesto
Por isso lhe mostro a porta da rua
Esqueça que este lar lhe pertenceu
Mesmo lhe amando me sinto obrigado
Vê-la voltando ao mundo do pecado
Pra vender o corpo onde sempre vendeu

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