
Tá Aê
Jota.pê
Conexão ancestral e celebração cultural em “Tá Aê”
A música “Tá Aê”, de Jota.pê, celebra a forte ligação entre a cultura afro-brasileira e suas raízes africanas, destacando a importância da ancestralidade na formação da identidade musical e cultural do Brasil. Ao mencionar lugares como Cabo Verde, Salvador e Cuba, a letra evidencia pontos marcantes da diáspora africana e suas influências. O trecho “Onda, me leve pra Cabo Verde / Antes, me banhe em Salvador” sugere um retorno simbólico às origens, onde a água representa purificação e renovação espiritual. Elementos como “cuia do tambor”, “maracas e a rumba” reforçam a música e a dança como formas de resistência e inspiração.
A canção também faz referência a tradições afrodescendentes, como os Filhos de Gandhy, bloco afro do carnaval baiano, e ao ritmo ijexá, típico do candomblé e da música popular da Bahia. Ao citar “Malês e tuaregues são do seu cordão / São reis que brincam no seu carnaval”, Jota.pê conecta a luta dos Malês, escravizados muçulmanos que lideraram uma revolta histórica na Bahia, e dos tuaregues, povo nômade do Saara, à celebração carnavalesca, transformando figuras de resistência em símbolos de alegria e realeza popular. O refrão “Tá aê, que assim se faça entender nego / De vez, swing mora no ancestral” resume o orgulho das raízes negras e a presença do “swing” – a ginga e o ritmo herdados dos ancestrais –, celebrando a força e a beleza da cultura afro-brasileira de forma leve e afirmativa.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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