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exibições de letras 32

Coma social que acomete a nação
Sujeira e podridão instaladas
No seio de uma sociedade precariamente educada
Conduzida desde sempre a ser alienada

Enquanto isso corruptos promovem algazarras
Sorrindo e zombando constantemente em nossa cara
Retirando direitos a sangue conquistados
Condenando a população a viver como escravos

E veja só você, de frente pra TV
Acreditando em tudo que ela mostra pra você
E assim vai seguindo sendo feito de idiota
Repercutindo tudo que a emissora mostra
Vai sendo manipulado de tal forma a acreditar
Que se esquece que é pensante e pode raciocinar

Chegando ao ponto de não se ver mais uma vez
Se esquecer que é plebeu e se enxergar como burguês
Se esquece que acorda sempre no mesmo horário
Que encara o busão pela manhã para o trabalho

Que tem que enfrentar a fila interminável no hospital
E ser medicado no corredor ao passar mal
E que não vai ser transferido pro Sírio Libanês
Vai ser deixado pra morrer na enfermaria outra vez
Se esquece que seu filho não tem conta bancária
E que a merenda escolar na sua escola é precária

Assim como o lazer e a segurança da sua quadra
Que não tem iluminação e nem rua asfaltada
Mas tem prostituição à luz do dia à revelia
E também ponto de droga com maconha e cocaína
Agora eu pergunto a você trabalhador
O que leva você a pensar como o opressor
Ainda me lembro do menino cujo sonho de infância
Era um dia ter dinheiro e viajar pra Disneylândia

Pobre do garoto e do seu sonho interrompido
Encontrado no matagal com um tiro no ouvido
A mãe, que ainda chora olhando as fotos do garoto
Pede a Deus misericórdia e proteção aos outros oito
Senhor, me ouça, por favor, e olhe pro seu povo angustiado e sofredor
Não deixe que a esperança se esvazie a cada dia
Dai-nos discernimento e também sabedoria

Pra votar consciente, e fazer diferente
Não ser mais um manipulado eternamente
Só assim vou impedir que essa barbárie permaneça
E que meu filho não termine morto antes que ele cresça
Que a criança inocente tenha um futuro valoroso
Pra não ser aliciada a vender o próprio corpo

Que o pai de família não seja sempre explorado
Tendo que se manter apenas com um salário
Passar necessidade e muita humilhação
E no final gerar bastante lucro ao patrão
Mundo capitalista e avassalador só se armando
Com livros pra nosso povo se impor

Enquanto nesse mundo existir desigualdade
Vou continuar denunciando a verdade
Pois o caminho da felicidade pode crer ele ainda existe
É uma trilha estreita em meio a selva triste

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