ciclo sem fim

Amor e destino entrelaçados em "ciclo sem fim" de JRP

A música "ciclo sem fim" de JRP aborda a inevitabilidade dos reencontros e despedidas em um relacionamento marcado por perdas constantes e memórias que se apagam. A sensação de impotência diante do destino aparece em imagens como a areia escapando entre os dedos e as ondas que se desfazem, mostrando que, por mais que os personagens tentem segurar o que sentem, o ciclo de separação e reencontro é inevitável. Esse movimento é doloroso, mas também traz um amor que se renova a cada retorno, como no verso: “E a cada volta sua, acabo te amando mais”.

A letra alterna as perspectivas de Meliodas e Elizabeth, personagens que vivem presos a esse ciclo de amor e perda. A saudade e a percepção de tempo limitado são constantes, especialmente pela amnésia de Elizabeth, expressa em versos como “Eu lembro de tudo e você de nada” e “Eu sinto falta de tudo, mas não lembro de nada”. Isso aprofunda a melancolia da música, pois o amor persiste mesmo quando as lembranças desaparecem. O refrão “Mas saiba que eu te amaria de novo” resume a força desse sentimento, mostrando que, apesar do sofrimento e da repetição, o amor entre eles resiste ao tempo e ao esquecimento. Assim, a música reflete sobre a natureza cíclica dos encontros e despedidas, a dor da perda e a esperança de recomeço, mesmo diante de um destino que não pode ser mudado.