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Los Nuevos Brotes

Juan Carlos Baglietto

Letra

Os Novos Brotos

Los Nuevos Brotes

Em sua barriga, mordidas de machadoEn tu vientre mordiscos de hacha
E em suas feridas, uma tempestadey en tus heridas una tormenta
Um manto de soluna mortaja de sol
Ressecado de sangue, esgota a vida.reseca de sangre, agota la vida.
E seus braços mais velhos, mortosY sus brazos más viejos muertos
Estão juntos sobre o peitoestán juntos sobre el pecho
Mas um broto póstumopero un brote póstumo
Penetra na lama, se une na lama.penetra en el barro, copula en el barro.
O corpo velho é adubo novoEl cuerpo viejo es abono nuevo
E aquele crepúsculo, alba vermelhay aquel crepœsculo alba roja
E em cem noites mágicasy en cién noches mágicas
Está refeito o avôestá repuesto el abuelo
E amanhece em brotosy amanece en retoños
O penhasco da floresta.el farallón del bosque.
Os galhos tenros balançam no céuLos gajos tiernos se hamacan en el cielo
E uma flor nova está brotando agora.y una flor nueva está brotando ahora.
E as botas rangem na lenhaY las botas crujen en la leña
Já o assobio retumba na madeiraya el silbido retumba en la madera
Já o demônio está cruzando o rioya el demonio está cruzando el río
Já o viu e está medindo o golpeya lo vió y está midiendo el golpe
No primeiro machadada não tremeu nem um pouco,al primer hachazo no tembló siquiera,
No segundo, menos ainda, no terceiro, um pouco.al segundo menos, al tercero un poco.


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