
Upa, Upa, Cavalinho Sem Medo
Juca Chaves
Crítica social e política em “Upa, Upa, Cavalinho Sem Medo”
Em “Upa, Upa, Cavalinho Sem Medo”, Juca Chaves utiliza humor e ironia para criticar o governo de João Figueiredo e os problemas do Brasil no início dos anos 1980. O refrão repetido, “Upa, upa, upa, cavalinho sem medo / Leva pra Brasília o Presidente Figueiredo”, faz uma provocação direta ao presidente, sugerindo que até um cavalo corajoso seria necessário para enfrentar os desafios do país naquele período. O tom satírico da música permite que questões sérias sejam abordadas de forma leve, como a precariedade da infraestrutura urbana, ilustrada nos versos “Não olhe para cima que o viaduto desabou / Não olhe para baixo que é o buraco do metrô!”. Essas referências apontam para problemas reais da época, como desabamentos e falhas no transporte público, criticando a negligência do governo com a população.
A canção também amplia sua crítica para o comportamento social, como no trecho “Cuidado com as mulheres e com os homens em geral / Se entre eles não há respeito, muito menos com o animal”, mostrando a falta de respeito e a violência cotidiana. O verso “Atenta ao motoqueiro com o barulho que fizer / Faz muito na motoca, mas faz pouco na mulher!” usa o duplo sentido para ironizar a masculinidade e a ostentação vazia. Dessa forma, Juca Chaves constrói uma crítica abrangente, usando o sarcasmo para denunciar tanto as falhas do governo Figueiredo quanto os problemas sociais e culturais do Brasil da época.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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