Helena
Júlio Ferraz
Entre prisões, entre portões e cercas, arames cortantes
Helena dançava com o vento
Que soprava o seu arremesso milagroso
Nas árvores amareladas, pintadas do outono
Mal seguravam os galhos por estarem frágeis
Ainda assim causavam uma chuva de dourado no campo
Rios e apenas rochas, cheias de barro
Água não mais existia
Correntes apontavam para um céu de hortelã
Onde o brilho era um beijo de olhar espelhado
Que necessitava da noite para acontecer
E suas antenas eram cabeças apontadas
Para cima em pequenas janelas de madeira
Não se prenda ao acaso
Só se prenda em decisões
Que te levem a lugares que você quer
Helena encontrou um campo verde
Que resistia a toda aquela falta de algodões
Espalhados no céu
E suas antenas
Eram cabeças apontadas para cima
Em pequenas janelas de madeira
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