
lave sua boca (suja) quando for falar de mim
Jup do Bairro
Resistência e afirmação em "lave sua boca (suja) quando for falar de mim"
Em "lave sua boca (suja) quando for falar de mim", Jup do Bairro utiliza a repetição do verso-título como um recado direto: exige respeito e não aceita julgamentos ou fofocas. O refrão, repetido ao longo da música, reforça a postura de autodefesa e afirmação da artista, que tem uma trajetória marcada pela resistência enquanto mulher trans e periférica. O contexto de Jup, criada no Capão Redondo, aparece como pano de fundo para sua exigência de dignidade, funcionando como resposta às experiências de marginalização e preconceito que enfrentou.
A letra também aborda temas de traição e desilusão, como no trecho “E quem diria que você me trairia? Eu que tava do seu lado dia e noite noite e dia”. Jup expõe a dor de ser traída por alguém próximo, mas logo retoma o controle ao afirmar “Mas eu que criei você” e “Fiz o que pude, do limão fiz limonada”, mostrando sua capacidade de transformar situações negativas em aprendizado e força. O verso “Só não me tira de safada se não for no cobertor” rejeita julgamentos morais e, ao mesmo tempo, afirma sua sexualidade de forma autêntica. No fim, a música se consolida como um manifesto de integridade, em que Jup exige respeito, reafirma sua identidade e deixa claro que não se abala com opiniões alheias.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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