
Alice
kamaitachi
A jornada sombria de "Alice" e o retrato do vício
A música "Alice", de k a m a i t a c h i, utiliza a personagem clássica de Lewis Carroll como símbolo para abordar o tema da dependência química. Ao transformar a fantasia de "Alice no País das Maravilhas" em "Alice no país da overdose", a canção faz um paralelo entre a busca de fuga do mundo real e o uso de drogas como tentativa de encontrar prazer imediato. O verso “Alice aplica na veia uma dose de felicidade” é uma referência direta ao uso de entorpecentes injetáveis, mostrando como a busca por felicidade pode se tornar autodestrutiva.
A repetição de “Ah, heroína que me faz rebobinar / Preciso de adrenalina” traz um duplo sentido: menciona explicitamente a droga heroína e, ao mesmo tempo, expressa o desejo de reviver sensações prazerosas, mesmo diante dos riscos. Já o trecho “Alice agarra no galho da vida e da morte / Dessa vez parece que Alice não teve sorte” destaca a vulnerabilidade e o perigo constante enfrentados por quem vive a dependência. A melodia suave contrasta com a dureza do tema, reforçando a sensação de alienação e desamparo. Assim, "Alice" constrói uma narrativa sombria e crítica, expondo o ciclo do vício e a fragilidade de quem busca sentido em substâncias, além de fazer uma crítica social ao retratar a queda de Alice como reflexo de situações reais.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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