Às Cegas no Monte

Sensações e busca por felicidade em “Às Cegas no Monte”

Em “Às Cegas no Monte”, kamaitachi propõe uma experiência sensorial, priorizando o sentir em vez do racionalizar. O próprio artista define a música com a palavra “Sentir”, indicando que o foco está nas emoções e percepções do ouvinte. O trecho “Eu vou nesse trem, que anda sempre sem parar / Às cegas, no monte” sugere uma jornada contínua e incerta, onde o mais importante é o percurso, não o destino. O “monte” pode simbolizar um local de busca, superação ou contemplação, enquanto ir “às cegas” reforça a entrega ao desconhecido e a confiança no processo, mesmo sem saber o que esperar.

A repetição de “Aqui só tem histórias de ser feliz / Mesmo que não seja hora de ser feliz / Assim vamos tentando” evidencia o esforço de buscar felicidade mesmo em momentos difíceis. Essa ideia se conecta ao contexto do álbum “FESTA”, que explora diferentes formas de celebração e resistência emocional. O verso sobre o perfume que “lembra o amanhecer” traz a sensação de renovação e esperança, mostrando que sempre é possível recomeçar e sentir algo novo. Com uma atmosfera leve e contemplativa, a música convida o ouvinte a valorizar o presente e as pequenas alegrias do caminho, mesmo diante das incertezas.