Canoa (part. Lagum)

Resiliência e autoconfiança em "Canoa (part. Lagum)"

Em "Canoa (part. Lagum)", kamaitachi utiliza a imagem da canoa para simbolizar o indivíduo navegando pelas incertezas e desafios da vida. A correnteza representa as dificuldades que surgem, mas a letra destaca a importância de manter o equilíbrio emocional e proteger o próprio espaço interno. O verso “Correnteza vem mas não invade meu lar” reforça essa ideia de resiliência, mostrando que, mesmo diante de problemas externos, é possível preservar a segurança e a paz interior. Essa visão está alinhada ao que kamaitachi comentou sobre a música, ressaltando que ela trata das fases da vida e da transição para momentos melhores, sempre com foco na autoconfiança como ferramenta para superar obstáculos.

A canção também aborda o autoconhecimento e a superação de traumas. No trecho “Cicatrizei as dores tatuadas na minha alma / Fiz do meu trauma uma lição”, fica clara a proposta de transformar experiências difíceis em aprendizado e crescimento pessoal. Outro ponto marcante é a escolha de usar a caneta em vez do lápis para escrever canções, como em “Lápis é pra quem sente medo de errar palavras / Uso caneta em canções”, o que simboliza coragem para assumir as próprias decisões sem medo de errar. Por fim, a fé aparece como uma fonte de proteção e força, descrita como “uma arma pra quem teme coisa ruim”, indicando que acreditar em si mesmo ou em algo maior é essencial para enfrentar as incertezas da vida com esperança.