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Eazy (feat. The Game)

Kanye West

“Eazy (feat. The Game)” choque entre trauma, fama e fé

“Eazy (feat. The Game)” ergue um tributo irônico a Eazy‑E: o sample de “Eazy‑Duz‑It” sustenta um refrão que insiste “My life was never eazy” (Minha vida nunca foi fácil). A faixa reativa a estética de choque de Compton — da capa com o macaco esfolado ao clipe que enterra um boneco de Pete Davidson — como moldura para trauma, ego, fama e fé. The Game entra em modo sobrevivente: Cutlass, arma no colo, Puff e Biggie no som, Crips na esquina, Hennessy e Robitussin como anestesia. Ele ancora tudo em Dre: “Compton’s amazed, Dr. Dre percussion” (Compton está impressionada, percussão do Dr. Dre), “grant... eternal life, we need the beats” (concede... vida eterna, precisamos das batidas) e “Aftermath where you fall asleep, you do not eat” (no Aftermath, se você cochila, você não come). Entre guerra e ostentação — “banana clips...” (pentes “banana” de fuzil), “Clase Azul”, “Wilmington and Brazil” (Wilmington e Brazil) — surgem choques (“I got shot up like Columbine” [Fui alvejado como em Columbine]) e trocadilhos: “Too many YGs” (YG demais), “ties to dollar signs” (laços com cifrões), “end up on E” (acabar no E). O fecho “Sign my name... that was vengeance on beats” (Assino meu nome... isso foi vingança em beats) e “This is the way” (Este é o caminho) condensa a virada da violência em carreira.

Kanye surge confessional e beligerante. A autoafirmação aparece em “How I ain’t bring nothin’ to the table when I’m the table?” (Como é que eu não trouxe nada para a mesa se eu sou a mesa?), ele recusa terapia e expõe a tensão entre devoção e orgulho: “God Ye... but tonight, I guess I’ll let my pride win” (Deus Ye... mas hoje à noite, acho que vou deixar meu orgulho vencer). O divórcio com Kim vira munição pública — “the best divorce ever” (o melhor divórcio de todos), “Kourt’s” (da Kourtney), “noncustodial dad” (pai sem custódia) — com controle e ciúme (“rich‑ass kids” [moleques ricos pra caramba]; “The cameras watch the kids” [As câmeras vigiam as crianças]). A linha‑chave “God saved me from that crash... just so I can beat Pete Davidson’s ass” (Deus me salvou daquele acidente... só para eu encher o Pete Davidson de porrada) liga fé a revanche, reforçada pelo clipe, enquanto “Won’t He do it? Yes He does” (Ele não faz? Faz sim), “New‑minati” (Novo‑minati) e “two Bugatti rich” (rico de dois Bugatti) exibem status. Homenagem, polêmica e catarse colidem: rua e fama como estética de sobrevivência.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.




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