Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 24

De Uma Outra Mão

Kayke Mello

O tempo que tudo muda
Não teve dó, nem perdão,
Cegou o velho e a faca
Sem nem fazer distinção.

Quem muito carneou na vila
Capão gordo pra o municio,
Hoje repousa em silêncio
Afastado do ofício.

A faca beijou a pedra
Ganhando nova visão.
O velho buscou esperança
Rezando a sua oração.

Dias desse, não faz muito
No rancho do seu Clarindo.
Desmanchava um mocho pampa
Com a carneadeira luzindo.

Sorriso de boca inteira.
Gostava sim da função.
Saltava antes dos galos
Nos dias de carneação.

Se a faca beijar a pedra,
Afiada terá valor.
No entanto não há remédio
Para o velho carneador.

A faca seguirá inerte
A espera de outra mão,
Que lhe mostre o rumo certo
Nos dias de carneação.

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir
Composição: Juliano Santos / Kayke Mello. Essa informação está errada? Nos avise.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Kayke Mello e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção