Nada a Temer (part. Fly Skuad)
Kid MC
Coragem e resistência social em “Nada a Temer (part. Fly Skuad)”
Em “Nada a Temer (part. Fly Skuad)”, Kid MC e Fly Skuad transformam vivências de sofrimento e exclusão em um manifesto de coragem e resistência. O verso “Eu vim do guetto onde pouca gente me acreditou / Ninguém me deu valor e essa merda só me influenciou” mostra como a marginalização de jovens angolanos, especialmente no rap underground, serve de combustível para a luta e a afirmação pessoal. Aqui, o termo “Underground” vai além do estilo musical, representando uma postura de enfrentamento diante de um sistema que oprime e silencia as vozes das periferias.
A música também faz críticas diretas ao sistema político angolano, como em “Aponto o dedo para quem a vinte anos nos governa / E pergunto o porquê que não nos resolve os problemas”, expressando a insatisfação com promessas não cumpridas e a falta de democracia. Esse tema é recorrente na trajetória dos dois artistas. O trecho “Vocês podem me apagar, mas não matam as minhas palavras / Eternamente no ativo / Mesmo enfiado numa cova as minhas rimas me manterão vivo” reforça a ideia de que a arte e a mensagem sobrevivem à repressão, destacando o rap como ferramenta de denúncia e transformação social. O refrão “Nada a temer, ao mesmo tempo nada a perder” resume o espírito de resiliência e a disposição de lutar por mudanças, mesmo diante de riscos e adversidades, algo que marca a carreira dos artistas e o impacto da faixa no rap angolano.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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