
Hater
KILLUA
Blindagem, lealdade e desejo em “Hater”, de KILLUA
“Hater”, de KILLUA (com Langris), cruza fé e ostentação como resposta direta aos ataques. “Cê acha que é sorte, mas foi oração” desloca o mérito do acaso para o corre e a espiritualidade. A dureza da capital aparece em “São Paulo não existe amor”, que justifica a casca grossa e a indiferença a quem critica sem conhecer. A faixa afirma blindagem e lealdade: ela se vê “diamante bruto”, defende que “Postura não é coluna reta”, não delata “pros coxa” e atribui o avanço aos próprios esforços — “Ninguém deu suporte, então hoje eu não dou condição”. O refrão “Como assim cê me odeia fih (hater) / Eu nem te conheço” condensa essa recusa em validar ódio gratuito.
Os signos de consumo operam como troféus do percurso: “Bê quer Prada ou Dior?” e “BMW lacrada, detalhe cromado, aro 17” marcam status, enquanto a farpa “teu pai que te banca” mira playboys privilegiados. Há proteção do próprio brilho — “Fica longe dos meus adereços” — e controle do desejo, em linhas explícitas como “mamada metálica” e “cai de boca no grelo”. A vigilância é regra: “Se for inimigo não dorme / Quem me protege dorme de olho aberto” pode referir tanto à banca que faz a segurança quanto à cobertura espiritual, reforçando a “oração”. No vocabulário de rua, “pren” é maconha prensada; “bega”, um pico da quebrada; “não brecha”, não vacilar. É a narrativa de quem saiu de casa cedo, venceu sem favores e, numa cidade sem amor, conquista respeito no corre e o sustenta com lealdade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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