
SVANTH
Kyan
Identidade e crítica social em “SVANTH” de Kyan
A música “SVANTH” de Kyan questiona a divisão tradicional entre heróis e vilões, mostrando como esses papéis dependem do ponto de vista de quem narra a história. Logo no início, a frase “O vilão é apenas a vítima cuja história não foi contada” deixa claro o objetivo de desafiar julgamentos superficiais e destacar como a sociedade costuma ignorar ou distorcer as experiências de pessoas marginalizadas. O contexto do álbum “Só Vilão, Aqui Não Tem Herói” reforça essa ideia, com Kyan assumindo conscientemente o papel de quem não se encaixa nos padrões de heroísmo, mas ainda assim busca inspirar e dar voz a outras vivências.
A letra também aborda a dualidade da identidade: “Herói em casa, vilão na rua / Herói de quem me ama / Pesadelo de quem me odeia”. Kyan mostra como uma mesma pessoa pode ser vista de formas opostas, dependendo do ambiente e das relações, refletindo a complexidade de crescer em contextos marcados por preconceito e violência. Ao citar figuras como o Coringa e Kauan, que desafiam normas e são vistos como vilões, Kyan se identifica com quem não se encaixa no papel de mocinho. Quando diz “o herói usava Mizuno, pele preta... enquanto o inimigo usa farda”, ele faz uma crítica direta à criminalização da juventude negra e à violência policial, invertendo o senso comum sobre quem é o verdadeiro vilão. Assim, “SVANTH” propõe uma reflexão sobre identidade, julgamento social e a importância de contar as próprias histórias para romper estigmas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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