
Trap de Cria 2 (part. Danzo e Veigh)
Kyan
Ostentação e resistência em “Trap de Cria 2 (part. Danzo e Veigh)”
Em “Trap de Cria 2 (part. Danzo e Veigh)”, Kyan, Danzo e Veigh abordam a ostentação e o sexo explícito como reflexos do cotidiano dos jovens periféricos de São Paulo. A letra traz expressões como “plantão” e “corre no 1-5-7” (referência ao artigo do Código Penal sobre roubo), além de menções a drogas e dinheiro, mostrando a busca por sobrevivência e ascensão social por caminhos muitas vezes fora da lei. Esses elementos não são apenas símbolos de prazer ou status, mas também respostas à marginalização e à falta de oportunidades enfrentadas por quem vive na quebrada.
A música mistura relatos de conquistas sexuais, consumo de drogas e ostentação de bens, como “andar cheio de ouro” e “navão” (carro de luxo), para reforçar que o respeito e o sucesso na favela estão ligados à capacidade de desafiar as regras sociais. O verso “pras paty, a droga mais viciante é o preto mandrake, cara do enquadro” traz um duplo sentido: além de mostrar o fascínio das garotas de classe média pelo “mandrake” (jovem estiloso e ousado da periferia), ironiza o preconceito e a fetichização do corpo negro. Ao retratar festas, sexo e consumo como formas de escape e afirmação, a música se conecta com a realidade de quem vê no trap uma maneira de expressar resistência e expor as contradições desse universo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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