
Função
L7NNON
Racismo estrutural e resistência em "Função" de L7NNON
A música "Função" de L7NNON traz um retrato direto da realidade de jovens periféricos, destacando o contraste entre aparência e vivência, principalmente diante da abordagem policial injustificada. No trecho “Já disse que nada me para, mas quando passo eles me param / Se eu tô de carro eles me param / Motivo, não foi com a minha cara”, o artista evidencia o racismo estrutural e o preconceito enfrentado diariamente. L7NNON utiliza suas próprias experiências para mostrar como a opressão policial e o julgamento pela cor da pele ou origem social fazem parte do cotidiano de muitos brasileiros. A repetição da situação de ser parado sem motivo reforça a sensação de injustiça e a vigilância constante sobre corpos negros e periféricos.
A crítica social se intensifica em versos como “E a carne mais barata é de quem? / Disseram que era tudo igual / Claro que não tá nada bem / Porque nós que é de bem se dá mal”. Aqui, L7NNON faz referência à frase de Elza Soares para questionar a desvalorização da vida negra e pobre, além de denunciar a falsa ideia de igualdade social. A música também fala sobre luta e superação, como em “Cês não viraram as noites que eu virei / Cês não cansaram pra hoje estar aqui”, mostrando que o sucesso vem do esforço e da resistência, não de privilégios. Ao final, a mensagem é de orgulho pelas conquistas, mas sem perder a consciência das dificuldades enfrentadas, mantendo o tom realista e próximo do cotidiano que marca a trajetória do artista.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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