
Miradas
La Beriso
Crítica à falsidade e empatia em "Miradas" de La Beriso
"Miradas", da banda La Beriso, faz uma crítica direta à falta de autenticidade no cenário musical e à superficialidade das relações. No verso “cuantas bandas cantan lo que no viven / cuantos caretas y giles siguen y siguen” (quantas bandas cantam o que não vivem / quantos mascarados e tolos seguem e seguem), a banda denuncia artistas que não vivem o que expressam em suas músicas, apontando para a presença de pessoas que usam máscaras e seguem padrões vazios. Esse trecho reforça o sentimento de frustração e desencanto com a hipocrisia do meio artístico.
Além da crítica social, a música aborda temas de perda e ausência. Versos como “cuantas frases queriendo recordarlas” (quantas frases querendo recordá-las) e “cuantas calles no serán caminadas” (quantas ruas não serão caminhadas) evocam memórias e trajetórias interrompidas por perdas irreparáveis. O refrão traz uma mensagem de empatia: “sé que el dolor es ajeno / no te creas yo también perdí / sé lo que se lleva adentro” (sei que a dor é alheia / não pense que eu também não perdi / sei o que se carrega por dentro). Aqui, a banda reconhece que todos carregam feridas internas e que, mesmo com o tempo, essas dores não desaparecem totalmente – “la herida nunca se irá / la mía va hasta mi entierro” (a ferida nunca vai embora / a minha vai até meu enterro). "Miradas" convida à compreensão mútua, mostrando que a dor é um elo comum entre as pessoas, mesmo quando não é visível.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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