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Veneno

Ladrones

Excessos e ostentação em "Veneno" de Ladrones

Em "Veneno", Ladrones explora um universo marcado por excessos, ostentação e referências diretas à cultura dos corridos mexicanos. A expressão "veneno blanco fino" sugere, de forma indireta, o consumo de drogas, reforçando o clima de hedonismo e transgressão que atravessa a música. O destaque para marcas de luxo, como Don P (Dom Pérignon), e a presença das "barbies" — mulheres jovens e atraentes — evidenciam um estilo de vida voltado para o prazer imediato e a exibição de conquistas materiais, elementos comuns nos corridos modernos.

A menção a Chalino, provavelmente Chalino Sánchez, conecta a canção à tradição dos narcocorridos, gênero que narra histórias de superação, perigo e ostentação no contexto mexicano. Versos como “Disfruto porque la suerte algún día mi muerte se ha de llevar” (“Aproveito porque a sorte algum dia vai levar minha morte”) mostram uma consciência da brevidade da vida, justificando a busca intensa por diversão enquanto há tempo. Já frases como “yo no soy de santos ni rezar sigo aquí porque me aferro” (“não sou santo nem rezo, continuo aqui porque insisto”) revelam uma postura desafiadora diante das adversidades e dos julgamentos sociais. Assim, "Veneno" mistura celebração, risco e ostentação, refletindo tanto o espírito urbano quanto as raízes culturais dos corridos mexicanos.

Composição: Jose Ramon Macario Tovar / Alvaro Samir Zornoza Ceja / Alan Rodrigo Ledesma Rios / Moises Brian Flores Zazueta. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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