
G.U.Y.
Lady Gaga
Empoderamento e inversão de papéis em “G.U.Y.” de Lady Gaga
Em “G.U.Y.”, Lady Gaga propõe uma inversão dos papéis de gênero ao abordar a submissão sexual como uma escolha consciente de poder. Ao repetir “I wanna be the girl under you” (“Quero ser a garota sob você”) e redefinir “G.U.Y.” como “Girl Under You”, Gaga desafia a ideia tradicional de que estar “por baixo” significa ser submissa. Para ela, assumir essa posição é uma forma de controle e empoderamento, alinhando-se à sua visão de um novo feminismo, onde a mulher se fortalece ao escolher seu próprio papel, inclusive o de submissão, como uma maneira de transferir e exercer poder.
A letra mistura sensualidade e ironia, como em “Touch me, touch me, don’t be sweet / Love me, love me, please retweet” (“Me toque, me toque, não seja doce / Me ame, me ame, por favor, retuíte”), trazendo elementos da cultura pop e das redes sociais para o universo do desejo e do poder. Metáforas como “I’m gonna wear the tie, want the power to leave you” (“Vou usar a gravata, quero o poder de te deixar”) reforçam o desejo de Gaga de controlar a relação, mesmo em papéis tradicionalmente vistos como passivos. O videoclipe amplia essa discussão ao mostrar Gaga renascendo e ressuscitando figuras históricas, sugerindo que o empoderamento feminino pode ser construído a partir de múltiplas referências. Assim, “G.U.Y.” questiona e reinventa os limites entre submissão e domínio, propondo uma nova leitura dos papéis de gênero na cultura contemporânea.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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